Fichamento 3


Fichamento – Texto 3
A Integração das tecnologias na educação - José Manuel Moran


O texto se inicia expondo várias tecnologias presentes na sociedade atualmente, e chama a atenção do fato que, cada vez mais, existe uma real integração entre essas ferramentas. Por exemplo, hoje podemos comprar máquinas digitais e podemos integrá-las à televisão para que as fotos possam ser visualizadas com amplitude, também podem ser integradas aos computadores para que as fotos sejam armazenadas, em pendrives, CDs ou DvDs.
Essa integração é destoante em relação à educação formal, na qual estamos fortemente inseridos. Muito pertinente esse trecho citado pelo autor, que quero aqui ressaltar: “Estas tecnologias começam a afetar profundamente a educação. Esta sempre esteve e continua presa a lugares e tempos determinados: escola, salas de aula, calendário escolar, grade curricular.”
Porém, as exigências da sociedade e do mercado de trabalho intensificam as mudanças na escola, que precisa estar no mesmo passo que esses avanços, tanto no ensino presencial como a distância. E essas mudanças trouxeram incentivo a educação a distância como diz o autor no seguinte trecho: “A LDB legalizou a educação a distância  e a Internet lhe tirou o ar de isolamento, de atraso, de ensino de segunda classe.”

*O texto também nos leva a pensar outras questões a respeito desse mesmo tema, nos pontos negativos, que obviamente também existem. Um desses, talvez o mais aparente na EAD, é a auto-organização que o aluno deve apresentar. Cada um de nós nasce com suas facilidades e dificuldades, e para alguns existe uma dificuldade nata de organização em geral.
Esses alunos sentirão mais dificuldades em administrar o tempo que é exigido para cada atividade, pois no campo virtual, muitas vezes temos a impressão que podemos protelar as atividades ao máximo. E se não houver disciplina o suficiente, o aluno acaba por usar o tempo destinado para as atividades escolares com outras atividades, o que pode resultar na perda do prazo estipulado para a entrega do trabalho.
Ainda existe o descompasso entre o domínio das tecnologias e a preparação em geral dos professores, que tentam ao máximo manter os padrões da educação formal.
O que ocorre freqüentemente é a introdução das tecnologias, como computadores e Internet, porém sem uma formação de qualidade dos professores. As ferramentas chegam, porém o que farão com elas? Muitos gestores se decepcionam por não verem grandes resultados, mas não percebem que o problema deve ser trabalhado nas raízes. E essas raízes são profundas, de uma escolarização padronizada por décadas.
Exatamente como cita o autor: “Convém que os cursos hoje – principalmente os de formação – sejam focados na construção do conhecimento e na interação”, é justamente o que propõem as tecnologias, a Internet, a sociedade de hoje, a integração.
O autor finalizando com as seguintes palavras: “As mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros intelectual, emocional e eticamente”, me leva a refletir a cerca da amplitude que a formação nos diversos setores da educação deve alcançar.

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